sábado, 24 de dezembro de 2016

Jesus X Anunnaki




O assunto de hoje, eu evitei por anos, desde que comecei a escrever sobre os Anunnaki. Na verdade, não fossem as insistentes perguntas, eu continuaria evitando! Até que no início de 2016, tomei fôlego e coragem e escrevi este artigo, que agora trago repaginado para o blog.
Certamente o mundo terá que mudar quando o conhecimento do passado se tornar tão propagado e consciente, que já não seja possível qualquer manipulação das massas.
Até lá, muitas questões ainda serão levantadas, pelo menos por quem já está por dentro da estória, ou melhor, História!
Agora sabemos através das tabuletas de argila, em especial o Enuma Elish, que data do séc. VII a. C., e é nomeado pelos estudiosos como O Mito da Criação, ou as 7 Tábuas da Criação, pois que em seu conteúdo, se revela uma cosmogonia completa do Sistema Solar, e a criação do homem na Terra, fatos conhecidos até então apenas na Bíblia, de forma resumida e com linguagem extremamente alegórica, quando finalmente em 1876, George Simth publicou a tradução do texto babilônico que fora descoberto em 1849, por Henry Layard, na Biblioteca de Assurbanipal, em Nínive, antiga capital da Assíria.




Há ainda o Atra Hasis, cuja cópia mais antiga, data de 1600 a.C., e o original sumério presume-se que esteja ligado à Eridu, a cidade mais antiga do Oriente Médio, e aí estamos falando de pelo menos 6.000 anos atrás! 



O poema épico que leva o nome do herói que conta a estória, relata como os deuses criaram o homem, e como este foi  designado para o trabalho, aliviando os deuses das tarefas que não queriam mais pra eles, e de como uma enorme enchente, destruiu quase toda a humanidade terrestre, revelando ao mundo não só um primeiro dilúvio, como também, um primeiro Noé! 
Aliás, Atra Hasis, conhecido como Ziusudra em Sumério, é o próprio Noé! 
Esse relato volta a aparecer no Épico de Gilgamesh, tanto em tabuletas de argila, como em relevos feitos em pedra e datados do séc. VIII a.C., onde o lendário rei de Uruk, conta sua aventura em busca da imortalidade, e seu encontro com Utnapishtim (novamente o mesmo Noé), que lhe conta como tudo aconteceu nos tempos antes do Dilúvio!

Isso não é um relevo, uma peça arqueológica, é apenas arte moderna que uso aqui para ilustrar o Épico de Gilgamesh, citado neste artigo.


Vários foram os tradutores dos diversos textos, além desses acima mencionados, encontrados por toda a região da antiga mesopotâmia, e por mais que se relegue tudo à simples mitologia, que nada mais é que uma história muito antiga, que de tão antiga mais parece lenda, algo improvável de realmente ter acontecido, é impossível em algum momento da leitura não começar a se questionar se de repente tudo isso aconteceu de verdade, e se aconteceu de verdade, então quem eram esses deuses que vieram do céu para a terra?... De onde vieram?... E se esses textos estão contando uma história real, então a bíblia também está? E se o que está na bíblia em linguagem alegórica, é apenas um resumo desses textos muito mais antigos, então YHWH, o poderoso deus dos hebreus, não é o Criador de todo o Universo, mas sim um extraterrestre, vindo de um planeta longínquo, como propôs seriamente Zecharia Sitchin?... Ou seja: O Reino Celestial, o Céu, é um planeta?... Se os deuses do Velho Testamento, já sabe-se que são os Anunnaki, referidos no texto religioso como Nefilim, Elohim, Senhor, Adonai, Anjos... Então... E o Novo Testamento, e Jesus?... É um Anunnaki?... Ou é um Ser de Luz, vindo das Plêiades, ou qualquer outro lugar do Universo que não seja jamais relacionado aos belicosos, egóicos e amorais nibiruanos?...
São perguntas importantes, que exigem respostas com um mínimo de delicadeza, pois abalar a fé alheia, chega a ser pecado! Mas viver na ignorância da fé cega, para sempre, é como viver numa prisão de segurança máxima, você terá uma cama pra dormir, uma refeição, 1 hora de sol, e viverá isolado do mundo lá fora! Antes tarde do que nunca, a Verdade nos libertará.
Então vamos lá!
Pra começar, só posso falar assertivamente daquilo que com estudo pude discernir com clareza. Tudo o que for além disso, são conjecturas, suposições.
A primeira pergunta que se tem que fazer é: Jesus realmente existiu?... Porque há estudos sérios que apontam para a sua inexistência! Há livros, e há documentos que parecem provar por A + B que Jesus é uma estória politicamente armada para o domínio das massas. Há doutorados sobre isso!... Será que todas aquelas lindas e intensas palavras que crescemos lendo e ouvindo nas igrejas e em casa, foram escritas por um gênio das letras?... Será que toda aquela estória triste de traição, crucificação e morte, foram inventadas apenas para nos sentirmos culpados pelo sacrifício de alguém tão moralmente elevado, um Deus, que fez tudo o que fez, para salvar nossas pobres almas?...
Em contrapartida, há vestígios de alguém com o mesmo perfil e nome Jesus, na Índia! Mas a estória é de que não teria morrido, e sim partido praquela distante terra para continuar pregando, estudando, e morrer em paz... Há vestígios de Jesus, no Egito, na Grécia...
Há livros apócrifos que afirmam que Jesus não morreu, e era casado com Maria Madalena, com quem teve filhos. Ou melhor: uma filha. E aí chegamos aos reis merovíngios, e toda uma dinastia de descendentes divinos, que podem estar reinando até hoje nos países europeus. E isso não é coisa do Dan Brown, e seu O Código Da Vinci! Há estudiosos sérios que corroboram a existência de Jesus, e traçam uma linha cronológica desde antes do seu nascimento até os dias de hoje.





Agora vamos supor que Jesus realmente existiu. E se existiu, existe até hoje, porque as escrituras afirmam veementemente que ele retornará no Fim dos Tempos!... A pergunta que me fazem constantemente é: Jesus é um Anunnaki?...
Lendo Zecharia Sitchin, que era judeu, e consequentemente avesso ao fator Jesus, como o Messias prometido, o vemos em vários momentos ligando a ponte entre Jesus e os Anunnaki, mas não afirmando nada categoricamente. Na verdade, ele deixa a brecha pra que cheguemos à nossa própria conclusão. Todos que leram seus livros, inevitavelmente ficaram com essa pergunta na cabeça! Eu fiquei com essa pergunta na cabeça!...
Há vários fatores que ligam Jesus aos Anunnaki, e inclusive à Enki, como por exemplo, o número 40, seu número sagrado (...40 dias e 40 noites no deserto, 40 dias após a ressurreição...), o peixe que é o símbolo do cristianismo, e é também o símbolo de Enki, ou Ea, "Aquele cuja casa é água"...
Há passagens nos evangelhos que fazem a conexão com os Anunnaki, em especial Enki, ainda mais clara! Como por exemplo em Mateus, se não me falha a memória.... "Por acaso não fui eu quem criou os seus corpos?"... "Cada fio de cabelo de suas cabeças, estão todos contados!" Numa alusão clara à experiência genética feita nos primórdios do tempo, e a absoluta ciência do código DNA trabalhando em nossos corpos exatamente como eles queriam. Em outra passagem, Jesus dá uma surra nos vendilhões do templo, dizendo: "Não façam da casa do meu Pai, um lugar de comércio!"... Naquela época o templo de Jerusalém, havia sido reconstruído por Herodes, Mas a base do templo antigo, havia sido construído por Salomão. O que era o templo, senão uma moradia, ou base, ou centro de controle dos Anunnaki? Em outra passagem: " E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita; E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele."
Se o templo era dos Anunnaki, então quem habitava em tempos remotos, naquele templo em especial, e quem era o Pai de Jesus?... Enlil?... Utu, neto de Enlil? Utu ou Shamash, o Deus Sol, comandava o espaçoporto no Sinai, e também o Centro de Controle da Missão, que após o Dilúvio havia sido transferido para o local onde hoje é conhecido como Jerusalém. Agora perceba a conexão entre Utu\Shamash, o Deus Sol, e Jesus!... Mitra, o Deus Sol persa, é relembrado no final de Dezembro no máximo até o dia 25 de Dezembro, que marca o solstício de inverno no hemisfério norte, e a festa é uma comemoração ao nascimento do Sol Invictus... Isso não quer dizer que Jesus nasceu nesse dia! Estudos apontam que não, e que foi apenas uma conveniência. Tudo combinadinho!... Enfim!...



Seja lá quem for o deus que habitava o templo que Jesus defendeu no chicote, o pai de Jesus era um Anunnaki! Não faz o menor sentido acreditar que Jesus, veio de algum Reino Celestial de Pura Luz Espiritual... Não veio. Não veio das Plêiades. Não veio de Andrômeda. Não veio de Vênus.
Mas como pode ser Jesus, filho de um Anunnaki? O que ele disse, não combina em nada com o que os Anunnaki falavam e faziam!... Vc pensa realmente assim?... Então não prestou atenção totalmente em tudo que Jesus disse. Não entendeu direito os Evangelhos, não entendeu direito o Velho Testamento, não entendeu mesmo os textos mesopotâmicos. e nunca leu os mandamentos egípcios de Thoth com atenção. Jesus não veio pregar a Paz e o Amor. Jesus veio para explicar a Lei de Moisés. Uma lei moral e cívica, passada ao profeta por um deus no alto de uma montanha, no Sinai. E sabemos que esse tal deus que guiava o povo hebreu durante o dia numa nuvem, durante a noite num pilar de fogo, era um Anunnaki! Quais são os mandamentos mais considerados por Jesus?... "Amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo." Ou seja: Respeite o Anunnaki, seu líder, e respeite seu próximo como gostaria que fosse respeitado. Não é uma lei religiosa, mística, espiritual, e profunda. Nunca foi.
Quem leu o Livro Perdido de Enki, vai querer imaginar que Jesus é um enviado do misterioso Galzu, o emissário do Criador de Tudo... Não gente. Não é. Deixem Galzu e o Criador de Tudo, de fora dessa estória!
Quando Jesus fala sobre o Reino de Deus, está falando de Nibiru, o planeta dos Anunnaki. Quando promete a Vida Eterna, está se referindo à Vida Longa que os Anunnaki têm, e se quiserem, podem dar aos escolhidos a dedo. Quando Jesus diz: " Na casa de meu Pai, há muitas moradas", não está se referindo ao Universo, mas à Nibiru, ou mesmo uma Nave gigantesca... Quando Jesus, diz: "Eu e o Pai somos Um. Quem vê a mim, vê o Pai", está querendo dizer que foi inseminado em Maria com características genéticas muito fortes, e portanto muito semelhante ao seu genitor. Isso se Jesus, não era apenas o veículo corporal de um deles que adormecido em uma câmara hiperbárica, emprestou seu "espírito", seu "ânima" ao filho clonado. Acredito muito nessa hipótese! Afinal de contas, o que são 33 anos terrestres para um Anunnaki?... 3 meses, 3 dias?...Tirou um cochilo e voltou para o velho corpo. Ou então quem sabe, abandonou o velho corpo desgastado pelos anos na Terra, e tomou o jovem e vigoroso corpo restaurado e modificado geneticamente com vida longa, para sempre! Por que não?... Nesse caso faz muito sentido, a frase "Eu e o Pai somos Um"!... ou " Quem vê a mim, vê o Pai"...
Religiões novas foram criadas tendo como base a fé em Jesus: o Islamismo, e mais recentemente, o Mormonismo. 
O Profeta Maomé acreditava em Jesus, e escreveu o Alcorão, ditado pelo Anjo Gabriel, aquele mesmo que anunciou à Maria, que ela teria um filho de Deus... Joseph Smith, além do anjo Moroni, viu Jesus e o Pai, pessoalmente! No livro de Mormon, Jesus depois de morto, e antes de ressuscitar, vai visitar os Nefitas na Mesoamérica, terra de Quetzacoaltl, que sabemos que é Thoth, o Ningishzidda, filho de Enki... Coincidência, não?...
Será que Jesus não seria o próprio Thoth, Ningishzidda, o filho mais sábio e preferido de Enki e seu auxiliar nas mais difíceis tarefas? Thoth era o único que circulava em paz entre os dois clãs Anunnaki. Não seria um plano de redenção para todos, terráqueos e nibiruanos? Um meio de trazer a paz entre os clãs, e evitar a destruição da humanidade terrestre?... Um verdadeiro sacrifício de sangue pelos "pecados" do mundo, pelo "pecado original" da experiência genética que contrariava as Leis da Viagem Espacial... Thoth nasceu na Terra, envelheceu antes de Enki... Tomar um novo corpo, seria providencial!.. Ah! E quem é afinal o Espírito Santo? Se Deus é uma Trindade: Pai, Filho, e Espírito Santo, quem são os três?... Enki (Pai), Ningishzidda (Filho), Ninhursarg (Espírito Santo)... É válido lembrar que Enlil também era denominado como o Espírito Santo!... A concepção da palavra espírito para os Anunnaki, é diferente da que usamos hoje. Para eles, espírito santo, é alguém justo, elevado, sábio, puro, e não alguém destituído de corpo material.
Ou Jesus seria apenas um plano de Enlil para o domínio terrestre?... Um plano de Enlil, ou qualquer um deles!?...
São muitas perguntas que vão ficar sem respostas. Dou-lhes sugestões! Dou-lhes o que pensar. Mas deixo uma afirmação:
De quem Jesus é filho, eu ainda não sei. Mas que é um Anunnaki, é! Ou melhor: veio através dos Anunnaki.
O próprio Chico Xavier fala que Jesus pediu um prazo para a humanidade terrestre evoluir e não se explodir, prometendo voltar com a galera toda, nossos "irmãos maiores", que são os responsáveis pelo nosso Sistema Solar... e quem é que dominou todo o sistema solar?... Os Anunnaki, por ordem de Anu!... Enfim!...
Aí vão ter diversas teorias, visões proféticas, canalizações espirituais, cada um dando a sua visão da história. Eu não acredito, nem desacredito. Na verdade, busco minhas próprias respostas. Há muitas dúvidas! Mas apenas uma certeza: Jesus, tenha existido, ou tenha sido inventado, está diretamente ligado aos Anunnaki. Todas as questões morais, espirituais que isso possa levantar, já é outro tema a ser discutido, e em outra ocasião.
Ah! Sim. Só pra deixar bem claro: Eu não estou querendo criar uma nova religião em cima dos Anunnaki. Na verdade, já era tempo de todas terem acabado. 
Mas da próxima vez que você abrir o Novo Testamento, e chegar naquela parte em que Jesus diz: "Sou rei, mas meu reino não é deste mundo", lembre-se: O regime monárquico foi estabelecido na Terra pelos Anunnaki, que vieram do 'reino celestial' de Nibiru, ou como queiram chamar o planeta onde o "Deus Pai" habita. E lembre-se também, que Jesus subiu ao "Céu", e está sentado à direita de Deus, o Pai, e de lá voltará para julgar os vivos e os mortos, e separar o joio do trigo. Algo que acredito que tenha muito mais a ver com os problemas entre eles, os Anunnaki, do que propriamente conosco. Mas as religiões nos fizeram acreditar que tinha a ver com a gente, e é por isso que o peso em nossos ombros é tão pesado de carregar... Porque não é nosso!
De qualquer forma, sempre é bom seguir o ótimo conselho que Jesus deu: Amai o próximo como a ti mesmo! Porque seguindo essa regra simples, encontraremos o caminho para a Paz Mundial.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Blavatsky e Zecharia Sitchin



“E se Tróia foi negada e considerada como um mito; a existência de Herculano e de Pompéia declaradas ficção; se se riram das viagens de Marco Pólo que se chamaram fábulas, tão absurdas como os contos do Barão Münchhausen, por que tinha que ser melhor tratada a escritora de Isis Sem Véu e de A Doutrina Secreta? (…)”
Com essa frase, Blavatsky responde às acusações de farsa sobre suas obras, e uma referência aos livros de Kiu-Te, em especial As Estâncias de Dzyan, que até pouco tempo atrás ainda se acreditava ser uma fantasia criada pela mente fértil da escritora e fundadora da Sociedade Teosófica. Hoje sabe-se que os pergaminhos antiquíssimos, realmente existem, e há cópias espalhadas em cada monastério gelugpa, no Tibet.
As Estâncias de Dzyan são amplamente explanadas por Helena Petrovna Blavatsky em sua série de livros, A Doutrina Secreta. Blavatsky alegava que teria tido acesso e estudado estes pergaminhos em sua estada no Tibete.
O documento hebreu mais antigo referente à Sabedoria Oculta, o Siphrah Dzeniouta, é uma compilação do Livro de Dzyan, feito quando este já era considerado relíquia literária. O Shu-King, bíblia primitiva dos chineses, os livros sagrados de Thoth Hermes, Os Purânas da Índia, O Livro dos Números caldeu, o Pentateuco hebraico... todos se originaram daquele volume pai.
No “Livro de Dzyan” há uma compilação das teses possivelmente mais antigas que nos sejam conhecidas, e encontramos ali uma cosmogonia explicada em detalhes e uma teoria da evolução que se refere não só a uma, mas também a cinco “humanidades”, chamadas “raças”, que se desenvolveram ciclicamente. Estas teses, que se avaliam serem mais antigas que os Vedas e possivelmente foram a "religião" em todo o mundo pré-histórico, refletem-se mais tarde na religião hindu, zoroastriana, islâmica, judia e cristã, embora sob uma forma diferente e expressas em uma linguagem carregada de imagens mitológicas... Como sempre!
Como o meu trabalho é focado em desvendar a verdadeira história da humanidade, me apoiando nos estudos de Zecharia Sitchin, e desmistificando o máximo possível, o que o tempo transformou em conhecimento oculto e cheio de véus aos olhos desatentos da contemporaneidade, hoje resolvi dar um pouco de atenção ao Conhecimento trazido na Doutrina Secreta de H.P.B., especialmente em algumas passagens do trabalho da autora no que se refere ao tão discutido, As Estâncias de Dzyan.
Não vou me ater à Cosmogonia estudada na Doutrina Secreta, um assunto profundo e talvez complexo à primeira vista, mas muito mais simples do que se imagina, e que posso vir a discutir mais para a frente, nem vou comentar hoje sobre as Raças Raizes, mas vou direto às partes que citam os "Os Pais do Homem na Terra". Acho que vocês já podem imaginar a quem se estão referindo nos antigos textos... Na verdade, a Doutrina Secreta inteira se refere à eles o tempo todo! Depois de explicar a Gênese do Universo, os ciclos da Criação, a Energia Criadora, e o Pensamento Criador, que é referido como Fohat, inerente a cada um dos mundos existentes, e atuante como o formador das formas adequadas a cada mundo. Por isso se diz: "E o Verbo se fez Carne"... Pois pronunciar uma palavra é evocar um pensamento e fazê-lo presente! Então, de acordo com o grau evolutivo de cada esfera vivente (planeta), há uma forma física adequada para receber a mônoda (uma parcela da Alma, resumindo...), que habitará aquele mundo.
Segundo os budistas, não há Criador, senão uma infinidade de poderes criadores, que coletivamente formam a eterna substância, cuja essência é inescrutável... Assim, o Fohat é a energia dinâmica da Ideação Cósmica, o Pensamento Divino tornado manifesto pelos Dhyans Choans, que são os Arquitetos do Mundo Visível. Os Dhyans Choans, os Ah-hi, são as Forças Inteligentes que estabelecem as Leis que lhes são impostas por poderes mais elevados e sob as quais eles mesmos também estão sujeitos. Segundo os textos antigos, existem Sete Regiões no Universo, habitadas pelo Homem, portanto Sete Hierarquias Criadoras... É onde vemos a Lei da Analogia: "Assim como é em cima, assim é embaixo". A humanidade e as Estrelas estão indissoluvelmente ligadas por meio das Inteligências que governam essas últimas. A matriz humana é portanto cópia da matriz Celeste.
Segundo a Teosofia, há o caminho inevitável da evolução, por onde a mônada deve passar antes de chegar à forma humana. Ela experimentará o reino mineral, depois o vegetal, e então o animal. Deste animal primário, se evolui para o ser pensante. E quem o aperfeiçoa?... A raça planetária que será responsável por essa maturação. No nosso caso, os Anunnaki. O Livro de Dhyzian se refere ao Ser que aperfeiçoou o Animal Sagrado, como o Peixe... o Pecado, o Soma. Ah! O Peixe!! Sempre presente em todas as mitologias, e no Ocultismo.
A Terra dá ao homem, seu corpo físico. Os Dhyanis, seus princípios internos (a genética). Mas o Espírito que ocupa o corpo, é único e indistinto e já existia desde o princípio.
Nossos progenitores, são chamados nos textos antigos de Rishis ou Pítris, Eles são nós mesmos como primeiras personalidades, e nós somos eles. Os hindus também os chamam como Devas, porém não são de modo algum deuses ou Deus, no sentido espiritual que se dá ao termo.
Embora haja algumas incoerências em sua obra, derivadas de sua própria interpretação dos textos antigos, há também uma consistência dos fatos ocorridos nos tempos antigos que em muitos momentos nos remete aos estudos de Sitchin. Blavatsky chega a mencionar a cidade de Eridu, e o nome Ea, o Deus da Sabedoria, o Oannes de Beroso, o semi-homem, semi-peixe que ensinou aos homens a cultura e a arte de escrever. Num trecho do estudo, se fala assim dele: "O Ser mais elevado, só há um na Terra como nos céus: é o Ser Solitário ainda mais misterioso; o Senhor da Terra". E ela ainda vai citar a Ordem do Dragão, e o conceito errôneo sobre Satã, um título de Enki, significando Sabedoria e no conceito teosófico, o próprio Deus da Terra, o Logos Criador, completamente corrompido pelo tempo e pelas religiões cristãs. Serpente e Dragão eram os nomes que se davam aos Adeptos e Iniciados dos tempos antigos. Epifânio diz que os Ofitas tinham razão de honrar a Serpente, porque esta ensinou os Mistérios aos homens primitivos. Os Nagas (serpentes) dos Adeptos hindus e tibetanos eram humanos, não répteis. Sim, sempre vou frisar isso!
Em outro trecho, se fala dos Filhos do Fogo: "Estes deuses eram de ambos os sexos e eram humanos celestes e cósmicos. A eles se atribuía a invenção das letras e da arte". Fala-se também: "Os Senhores da Sabedoria trouxeram frutas e grãos de outras esferas para benefício da Raça que eles governavam".
E a Estância IV, já começa com uma frase maravilhosa: "Filhos da Terra, ouvi os Filhos do Fogo, vossos instrutores. Sabei que não há primeiro nem último, porque tudo é um só Número que procede do que não é Número. Aprendei que nós que descendemos dos Sete Primordiais, que nascemos da Chama Primordial, aprendemos de nossos Pais".
Há muito o que se falar sobre isso! Por hoje, basta. Não quero cansá-los numa longa leitura.

Escrito por Van Ted, escritora, estudiosa e pesquisadora da teoria do Astronauta Antigo.