“E se Tróia foi negada e considerada como um mito; a existência de Herculano e de Pompéia declaradas ficção; se se riram das viagens de Marco Pólo que se chamaram fábulas, tão absurdas como os contos do Barão Münchhausen, por que tinha que ser melhor tratada a escritora de Isis Sem Véu e de A Doutrina Secreta? (…)”
Com essa frase, Blavatsky responde às acusações de farsa sobre suas obras, e uma referência aos livros de Kiu-Te, em especial As Estâncias de Dzyan, que até pouco tempo atrás ainda se acreditava ser uma fantasia criada pela mente fértil da escritora e fundadora da Sociedade Teosófica. Hoje sabe-se que os pergaminhos antiquíssimos, realmente existem, e há cópias espalhadas em cada monastério gelugpa, no Tibet.
As Estâncias de Dzyan são amplamente explanadas por Helena Petrovna Blavatsky em sua série de livros, A Doutrina Secreta. Blavatsky alegava que teria tido acesso e estudado estes pergaminhos em sua estada no Tibete.
O documento hebreu mais antigo referente à Sabedoria Oculta, o Siphrah Dzeniouta, é uma compilação do Livro de Dzyan, feito quando este já era considerado relíquia literária. O Shu-King, bíblia primitiva dos chineses, os livros sagrados de Thoth Hermes, Os Purânas da Índia, O Livro dos Números caldeu, o Pentateuco hebraico... todos se originaram daquele volume pai.
No “Livro de Dzyan” há uma compilação das teses possivelmente mais antigas que nos sejam conhecidas, e encontramos ali uma cosmogonia explicada em detalhes e uma teoria da evolução que se refere não só a uma, mas também a cinco “humanidades”, chamadas “raças”, que se desenvolveram ciclicamente. Estas teses, que se avaliam serem mais antigas que os Vedas e possivelmente foram a "religião" em todo o mundo pré-histórico, refletem-se mais tarde na religião hindu, zoroastriana, islâmica, judia e cristã, embora sob uma forma diferente e expressas em uma linguagem carregada de imagens mitológicas... Como sempre!
Como o meu trabalho é focado em desvendar a verdadeira história da humanidade, me apoiando nos estudos de Zecharia Sitchin, e desmistificando o máximo possível, o que o tempo transformou em conhecimento oculto e cheio de véus aos olhos desatentos da contemporaneidade, hoje resolvi dar um pouco de atenção ao Conhecimento trazido na Doutrina Secreta de H.P.B., especialmente em algumas passagens do trabalho da autora no que se refere ao tão discutido, As Estâncias de Dzyan.
Não vou me ater à Cosmogonia estudada na Doutrina Secreta, um assunto profundo e talvez complexo à primeira vista, mas muito mais simples do que se imagina, e que posso vir a discutir mais para a frente, nem vou comentar hoje sobre as Raças Raizes, mas vou direto às partes que citam os "Os Pais do Homem na Terra". Acho que vocês já podem imaginar a quem se estão referindo nos antigos textos... Na verdade, a Doutrina Secreta inteira se refere à eles o tempo todo! Depois de explicar a Gênese do Universo, os ciclos da Criação, a Energia Criadora, e o Pensamento Criador, que é referido como Fohat, inerente a cada um dos mundos existentes, e atuante como o formador das formas adequadas a cada mundo. Por isso se diz: "E o Verbo se fez Carne"... Pois pronunciar uma palavra é evocar um pensamento e fazê-lo presente! Então, de acordo com o grau evolutivo de cada esfera vivente (planeta), há uma forma física adequada para receber a mônoda (uma parcela da Alma, resumindo...), que habitará aquele mundo.
Segundo os budistas, não há Criador, senão uma infinidade de poderes criadores, que coletivamente formam a eterna substância, cuja essência é inescrutável... Assim, o Fohat é a energia dinâmica da Ideação Cósmica, o Pensamento Divino tornado manifesto pelos Dhyans Choans, que são os Arquitetos do Mundo Visível. Os Dhyans Choans, os Ah-hi, são as Forças Inteligentes que estabelecem as Leis que lhes são impostas por poderes mais elevados e sob as quais eles mesmos também estão sujeitos. Segundo os textos antigos, existem Sete Regiões no Universo, habitadas pelo Homem, portanto Sete Hierarquias Criadoras... É onde vemos a Lei da Analogia: "Assim como é em cima, assim é embaixo". A humanidade e as Estrelas estão indissoluvelmente ligadas por meio das Inteligências que governam essas últimas. A matriz humana é portanto cópia da matriz Celeste.
Segundo a Teosofia, há o caminho inevitável da evolução, por onde a mônada deve passar antes de chegar à forma humana. Ela experimentará o reino mineral, depois o vegetal, e então o animal. Deste animal primário, se evolui para o ser pensante. E quem o aperfeiçoa?... A raça planetária que será responsável por essa maturação. No nosso caso, os Anunnaki. O Livro de Dhyzian se refere ao Ser que aperfeiçoou o Animal Sagrado, como o Peixe... o Pecado, o Soma. Ah! O Peixe!! Sempre presente em todas as mitologias, e no Ocultismo.
A Terra dá ao homem, seu corpo físico. Os Dhyanis, seus princípios internos (a genética). Mas o Espírito que ocupa o corpo, é único e indistinto e já existia desde o princípio.
Nossos progenitores, são chamados nos textos antigos de Rishis ou Pítris, Eles são nós mesmos como primeiras personalidades, e nós somos eles. Os hindus também os chamam como Devas, porém não são de modo algum deuses ou Deus, no sentido espiritual que se dá ao termo.
Embora haja algumas incoerências em sua obra, derivadas de sua própria interpretação dos textos antigos, há também uma consistência dos fatos ocorridos nos tempos antigos que em muitos momentos nos remete aos estudos de Sitchin. Blavatsky chega a mencionar a cidade de Eridu, e o nome Ea, o Deus da Sabedoria, o Oannes de Beroso, o semi-homem, semi-peixe que ensinou aos homens a cultura e a arte de escrever. Num trecho do estudo, se fala assim dele: "O Ser mais elevado, só há um na Terra como nos céus: é o Ser Solitário ainda mais misterioso; o Senhor da Terra". E ela ainda vai citar a Ordem do Dragão, e o conceito errôneo sobre Satã, um título de Enki, significando Sabedoria e no conceito teosófico, o próprio Deus da Terra, o Logos Criador, completamente corrompido pelo tempo e pelas religiões cristãs. Serpente e Dragão eram os nomes que se davam aos Adeptos e Iniciados dos tempos antigos. Epifânio diz que os Ofitas tinham razão de honrar a Serpente, porque esta ensinou os Mistérios aos homens primitivos. Os Nagas (serpentes) dos Adeptos hindus e tibetanos eram humanos, não répteis. Sim, sempre vou frisar isso!
Em outro trecho, se fala dos Filhos do Fogo: "Estes deuses eram de ambos os sexos e eram humanos celestes e cósmicos. A eles se atribuía a invenção das letras e da arte". Fala-se também: "Os Senhores da Sabedoria trouxeram frutas e grãos de outras esferas para benefício da Raça que eles governavam".
E a Estância IV, já começa com uma frase maravilhosa: "Filhos da Terra, ouvi os Filhos do Fogo, vossos instrutores. Sabei que não há primeiro nem último, porque tudo é um só Número que procede do que não é Número. Aprendei que nós que descendemos dos Sete Primordiais, que nascemos da Chama Primordial, aprendemos de nossos Pais".
Há muito o que se falar sobre isso! Por hoje, basta. Não quero cansá-los numa longa leitura.
Escrito por Van Ted, escritora, estudiosa e pesquisadora da teoria do Astronauta Antigo.
Escrito por Van Ted, escritora, estudiosa e pesquisadora da teoria do Astronauta Antigo.
Os tópicos extraídos da Teosofia, e grande parte das falas da Sra Blavatsky (numa linguagem arquetípica) coroboram com inúmeros registro que tenho observado em leituras sobre antigas religiões Africanas,na vertente espiritualista brasileira Umbandhã, e pela literatura UFO...creio que nos porões das escolas históricas tudo ruma a uma mesma direção...
ResponderExcluirSim!
ResponderExcluirCreio que tudo isso esta relacionado com as Constelações com as 12 em nosso sistema planetário.A Constelação de Dragão era a principal na China antiga.... Depois a constelação do Dragão transmitiu toda sua luz a Ursa maior e hj acho que não existe mais ...A Chave para esta Teosofia, esta exatamente em uma ciência antiga a Astrologia Esotérica....
ResponderExcluirÉ possivel! A Astronomia tinha grande relevância para os povos antigos, e a Astrologia era um desmembramento ao qual já davam grande importância.
ExcluirMe interessei bastante pelo assunto... por que?? Porque talvez sempre tive duvidas sobre a biblia e a existencia de um Deus unico e supremo... pois é utopico demais. Ja havia lido algo sobre Anunnakis...
ResponderExcluirProcure ler os livros de Zecharia Sitchin, Fernando! O 12º é a base dos seus estudos.
ExcluirObrigada, Nil!!
ResponderExcluirMuito interessante! Se possível Van Ted, você poderia me informar fontes para mim estudar mais sobre o tem? Tenho me familiarizado com o estudo de sitchin e a teoria dos antigos astronautas
ResponderExcluirFelipe, procure por Doutrina Secreta de Helena Blavatsky. Dentro dessa obra, você vai encontrar tudo o que falei nesse artigo. E sobre os Anunnaki, toda a obra literária de Zecharia Sitchin.
ExcluirTudo somático e mal abalizado. E ainda tentam a todo custo denegrir a imagem da HPB e já até a acoimaram de nazi e outros epítetos piores ainda! Nada a ver com ANNUNAKIS pelo amor dos deuses! Eu li a obra TODA, TODA da Madame Blavatsky e NUNCA, NUNCA encontrei nada sobre "Annunakis" em nenhum texto por ela declinado! Falácia que querem botar na boca de uma das maiores autoridades de esoterismo no século XIX! Absurdo, pois jamais encontrei referências ao nome "Annunaki" e quejandos, e tudo se baseia na Doutrina Secreta de HPB se refere MUITO à Cosmogonia do Mundo, do Universo e da existência de homens na Terra durante até/desde o Cambriano!!! Me tira dessa!
ResponderExcluirTambém li TODA, TODA a obra de HPB, e inclusive era membro da Sociedade Teosófica em Curitiba, há mais de 30 anos atrás. O fato de você não ter visto conexão entre o trabalho dela, e o de Sitchin, pode estar no detalhe de você não ter lido TODA a obra de Zecharia Sitchin. É óbvio que Blavatsky não usa o termo Anunnaki, que nem era conhecido em 1.800 e bolinha!... Sinto muito se o artigo que escrevi, tenha lhe horrorizado tanto! Mas não posso fazer nada a respeito, a não ser ter paciência.
ExcluirÉ muito provável que teósofos que não leram Sitchin, possam ter resistência para linkar as duas obras. Mas quem leu Sitchin, e entendeu Blavatsky, percebe claramente a conexão.
Há ainda a tendência enraizada de mistificar tudo. Em vez de se tirar o véu de cima dos olhos, se cobre a visão com mais dez véus.
Na verdade, o fanatismo se percebe em todas as esferas, não só entre os mais ignorantes e dominados pelas religiões convencionais.
Considerando que todas essas obras são possivelmente interpretações veladas ou até mesmo parciais da Verdade, que vai surgindo à Humanidade conforme ela vai adquirindo merecimento e capacidade para conhecer, é bastante lógico procurar relacionamentos entre elas. Nesse sentido gostaria de sugerir a todos, adicionalmente à Blavatsky e Sitchin, o Livro de Urântia, obras de Rodrigo Romo e Robson Pinheiro, desse último, especialmente "Os Nephilins". Abraços.
ResponderExcluir"O conto de fadas está chegando às suas últimas linhas e não há verbetes sobre um final feliz". _Didio Dufrayer.
ResponderExcluirAnunnakis, Reptilianos... Invasão, domínio alienígenas, supremacia illuminati... Quais as chances do seres humanos se libertarem da escola, prisão, manicômio (Planeta Terra) e ascenderem ao intelecto intergaláctico? Manipulados por diversas raças e seus interesses dominantes, aqui estamos buscando respostas entre nossas indagações sobre quem está a nosso favor e quem está contra nós.... Talvez, desde sempre, sejamos úteis para as civilizações doutras galáxias, tanto quanto a vaca, o boi, o hamister nos importa, como experimento, alimento, pesquisa. O futuro da humanidade e tão importante para estes seres", quanto o futuro deles mesmos. Pense num corpo saudável, sem doenças, antes da cura existir, precisou ser contaminado com vírus,com guerras, com raiva, medo, dor, era necessário encontrar um limite, fora necessário, cobaias... #OQueSomos #AtéQualquerDia
Van Test meu caro eu pergunto a origem da humanidade foi como pelos ensinamentos de blavastki ou pelos anunakis segundo Zecharia sitchin
ResponderExcluirAté que enfim alguém faz essa correlação entre as duas obras. Tudo tem que converge num só caminho. Van.....vc levantou um dado muito importante. O termo Anunnakis não era conhecido até as descobertas das tábuas suméria ...Nem Blavatski,bem a qualquer outro escritor de ciências o ocultas usaria esse termo. Temos que buscar a congruência. Isso sim é científico. Parabéns pelo texto
ResponderExcluirRealmente a muito confusão nos humanos com relação as historias antigas, principalmente o medo em descobrir historias como a de sata que vc citou, parabens mais uma vez van, gostaria de saber qual seria a religião do cla ekita, pois ja estudei varias tradições antigas como egipcia, hinduísmo e até mesmo o satanismo e dentro delas encontrei muitos conceitos dos ekitas.
ResponderExcluirA cada 3.600 aproximadamente, com pequenas variações, temos um acontecimento histórico que acaba por impactar todo o planeta. Na última vez, foi o Dilúvio....
ResponderExcluiranunaki estão no Deuteronômio, os que desceram do céu, "Antigamente uma raça numerosa de gigantes fortes, chamados emins, vivia em Ar. Eles eram tão altos como os anaquins, outra raça de gigantes. Tanto os anaquins como os emins eram conhecidos como refains; mas os moabitas os chamavam de emins."
ResponderExcluire esses citados na Biblia são aqueles que voltam a cada 3.600 anos...
ResponderExcluir